A "Flor de Pinho" ou uma Cantiga de Amigo.


Os presépios metáforas.
Uns de perto e outro de longe (Salamanca).



O habitual Porto -de- honra.
A Igreja Matriz também compareceu à cerimónia.
Uma exposição saborosa até 6/01/2010
A "Flor de Pinho" ou uma Cantiga de Amigo.


Uns de perto e outro de longe (Salamanca).



O habitual Porto -de- honra.
A Igreja Matriz também compareceu à cerimónia.

fazer”. Vi que ali existia uma certa ligação a um passado, a um tempo mais remoto, tempo esse que se identifica, certamente, com a infância do autor. Antigamente, as balanças nada tinham que ver com as actuais (digitais, electrónicas, muito fáceis de utilizar). As balanças utilizadas pelos nossos antepassados eram um pouco mais simples, e que exigiam um maior esforço de percepção, e não traduziam exactamente a realidade. Este tipo de balanças permitia equilibrar dois objectos, sendo que, normalmente, num dos lados da balança estava contido um peso (o peso que se desejava obter) e no outro lado da balança seria colocada a quantidade certa até se obter um equilíbrio, de modo a que fosse possível ter uma percepção mais ou menos exacta daquilo que se havia pesado. Talvez eu não tenha escolhido este objecto pelo facto de me identificar com ele, porque isso não seria verdade, visto que, desde que me lembro, nunca me foi necessário utilizar uma balança tão antepassada, tão pouco evoluída, quando comparada com as balanças que tenho actualmente à minha disposição. No entanto, acho uma certa graça, uma certa piada, a este objecto. Talvez porque me traduz a ideia de equilíbrio e de estabilidade, que são algumas das características que aprecio bastante, seja em que aspecto for.
com o revestimento das espigas de milho, o que me fascinou bastante, e me levou a pensar que a boneca era talvez um dos objectos dos quais deveria falar, e explorar. Na minha infância, sempre fui muito ligada ao “brincar às bonecas” ou como dizem as crianças “de hoje” mais frequentemente, “brincar às barbies”. Esta boneca faz-me recordar um pouco esses tempos, em que deixava tudo, desde a atenção dos meus pais, aos desenhos animados na televisão, para ir brincar às bonecas com as amigas. Era fascinante a forma como lidávamos com as bonecas. Dávamos-lhe vida, incutíamos nelas uma personagem só nossa, criada e imaginada unicamente por nós, que traduzia, naturalmente, os nossos sonhos a realizar no futuro (ter uma casa cor de rosa, recheada de roupinhas e sapatinhos). Embora esses tempos fossem demasiado fantasiados, e demasiado fascinantes para serem verdade, naquela altura era impossível imaginar que a vida seria de outra forma, que passasse para além do mundo cor-de-rosa que construíamos cada vez que dávamos vida a mais uma boneca. Infelizmente, com o tempo vamos crescendo, assumindo papéis mais complexos e que exigem de nós uma maior responsabilidade e percebemos, por fim, que aqueles tempos fantasiados e mágicos eram apenas fruto da nossa imaginação e do nosso espírito de criatividade. Percebemos que o mundo é muito mais cinzento do que cor-de-rosa, e que nem sempre podemos fazer algo que contrarie esse facto. Pois como diz o velho ditado, “contra factos, não há argumentos”. E de facto não há argumento algum que contrarie essa realidade, a não ser que, dando asas à apologia de Fernando Pessoa, a solução seja o refúgio no sonho e na infância, em que tudo parecia ser perfeito, e em que os problemas eram algo alheio à nossa vida. Talvez a realidade seja dura demais, e por vezes é necessário encontrarmos um certo equilíbrio, algo que nos faça, por escassos momentos, esquecer a nossa verdadeira existência, o nosso mundo exterior, e mergulhar num mundo perfeito, num mundo só nosso, mundo esse em que as bonecas, as fantasias, a natureza e todas essas vivências mágicas sejam tudo o que existe. E nada, nada pode tirar isso, nada nos pode impedir de sonhar, nem que seja uma só vez na vida.
bjecto chamou-me à atenção pela forma como estava elaborado. Ou seja, encontrava-se de uma forma bastante diferente daquela que normalmente vemos. Este objecto tem uma enorme importância na actualidade, uma vez que nos permite conhecer o mundo e assim tirar conclusões sobre tudo aquilo que vemos. Permite-nos estar mais próximos do céu, sentirmo-nos maiores que todos os outros seres, que se encontram a dimensões bastante pequenas.
Maria Manuel Costa, 12ºA,nº19
Obrigado, Maria Manuel.
João Costa


Escolhi o pião porque é um objecto que me faz recordar a minha infância. Lembro-me de quando andava na pré e no Primeiro Ciclo, ele era um dos objectos com que brincava muito. O pião é um tipo de brinquedo que consiste em puxar uma corda enrolada a um objecto afunilado, geralmente de madeira e com uma ponta de ferro, colocando-o em rotação no solo, mantendo-se erguido.
Luzia Magalhães, nº16, 12ºA
Obrigado, Luzia.
Escolhi este objecto pois achei-o engraçado e fora do normal. A Abelhinha é constituída por um pequeno pau ao qual está ligado, por um fio, um cilindro sem a base inferior. A parte engraçada deste objecto é que, ao rodarmos o pau, o cilindro vai produzir um som semelhante ao de uma abelha.
Este objecto é muito engraçado pois podemos, a partir de outros objectos mais simples, realizar um som tão maravilhoso como o de uma abelha. É fantástico descobrir como uma pitada de paciência e imaginação podem fazer.
Carros de maçaroca
Escolhi este objecto pois achei-o muito engraçado e original. Estes carros, feitos com a maçaroca do milho, remetem-nos para o tempo em que não existiam brinquedos como os de agora e as crianças tinham de fazer manualmente os seus próprios brinquedos. E com um objecto tão simples como o milho é-se capaz de realizar algo tão conhecido como um carro.


biblioteca municipal de Vila Pouca de Aguiar acolheu uma exposição que consistia numa apresentação de objectos elaborados à mão, característicos da nossa região, como por exemplo utensílios da agricultura. O autor destes maravilhosos objectos é João Pinto, e para mim é alvo de surpresa e admiração, pois penso que os objecto que observei são muito engenhosos e difíceis de elaborar.