É interessante a composição obtida a partir de tronco e varas de videira.
quinta-feira, 8 de abril de 2010
Alto Douro Vinhateiro
Escultura fotografada na montra de uma loja de comércio tradicional, em Vila Real, em 2005.
segunda-feira, 5 de abril de 2010
Trigo dos Pardais e Raiz de Brinquedo
No próximo Sábado, pelas 15.00 horas, será apresentado o livro " O Trigo dos Pardais" de Isabel Mateus, na Biblioteca Municipal de Torre de Moncorvo. Por sua vez, a Exposição de Brinquedos naturais " Raiz de Brinquedo" de João P. V. da Costa ilustrará as palavras da escritora, no Centro de Memória.
quinta-feira, 1 de abril de 2010
terça-feira, 30 de março de 2010
sábado, 27 de março de 2010
quinta-feira, 25 de março de 2010
Nunca digas esta ideia é só minha
Pensei um dia fazer um colar com caroços de pêssego. Ficou-me isso a amadurecer durante uns anos, até que, para espanto da minha ideia até aí original, a vi materializada, numa feira de artesanato em Ipanema, no Rio de Janeiro. Não houve telepatia, troca de email ou outra qualquer comunicação, aconteceu Natureza.
quarta-feira, 24 de março de 2010
Bonecas de Petrópolis
Artesanato de Petrópolis exposto junto à Catedral. Um belo resultado da conjugação da folha de milho com a folha de bananeira.
Cá por Portugal, esta figuração artesanal em folha de milho é característica do Marco de Canaveses. E nesta simbiose de bonecas e plantas de um e de outro lado do Atlântico vejo Carmen Miranda.
terça-feira, 23 de março de 2010
Linaria Ricardoi
segunda-feira, 22 de março de 2010
domingo, 21 de março de 2010
Dia Mundial de Poesia
Quadra salta quadra
Entranço palavras
Construo um cordel:
Saltem as crianças
Num voo de mel.
Colho uma papoila
No cós do caminho:
Tenho uma princesa
A falar-me baixinho.
Contínuo vai-vem
Da avena rasteira
Ripo-lhe os sons
De uma brincadeira.
Com bugalhos mil
Em vários tamanhos
Torno-me pastor
De sonhos- rebanhos.
Humildes junquilhos,
Em grupos, à espera,
Badalam as cores
De uma primavera.
De paus e pedrinhas
Construo uma casa:
É terra de sonhos
Num golpe de asa.
Um simples espeto
Cravado na terra
Conquisto um mundo
Sem ser pela guerra.
E num voo certeiro
De uma carica
Meu bolso engravida
De chapa tão rica.
Se o mundo brincasse
Com isto que digo
Seria uma porta
E não um postigo.
João Costa, in Boletim Cultural 16, Escola Secundária Camilo Castelo Branco, Março de 2010
Entranço palavras
Construo um cordel:
Saltem as crianças
Num voo de mel.
Colho uma papoila
No cós do caminho:
Tenho uma princesa
A falar-me baixinho.
Contínuo vai-vem
Da avena rasteira
Ripo-lhe os sons
De uma brincadeira.
Com bugalhos mil
Em vários tamanhos
Torno-me pastor
De sonhos- rebanhos.
Humildes junquilhos,
Em grupos, à espera,
Badalam as cores
De uma primavera.
De paus e pedrinhas
Construo uma casa:
É terra de sonhos
Num golpe de asa.
Um simples espeto
Cravado na terra
Conquisto um mundo
Sem ser pela guerra.
E num voo certeiro
De uma carica
Meu bolso engravida
De chapa tão rica.
Se o mundo brincasse
Com isto que digo
Seria uma porta
E não um postigo.
João Costa, in Boletim Cultural 16, Escola Secundária Camilo Castelo Branco, Março de 2010
quarta-feira, 17 de março de 2010
"Raiz de Brinquedo" no Centro de Memória - Torre de Moncorvo
Raiz de Brinquedo
Dia 10 de Abril, às 15 horas, no centro de Memória, em de Torre de Moncorvo.Estarão lá brinquedos totalmente naturais e palavras do Trigo dos Pardais de Isabel Mateus.
N.B. Só uma pequena correcção à divulgação na agenda cultural: o nome do autor é João Pinto Vieira da Costa e não João Vieira Pinto. A diferença é que o primeiro sente-se confortável em várias áreas da cultura, enquanto o segundo era mais especialista nos fofos relvados da grande área.
domingo, 14 de março de 2010
domingo, 7 de março de 2010
O Trigo dos Pardais e Raiz do Brinquedo
Estão agendadas para o dia 10 de Abril, na Biblioteca Municipal de Torre de Moncorvo, a apresentação do livro" O Trigo dos Pardais" de Isabel Mateus e Exposição de brinquedos naturais " Raiz de Brinquedo" de João Costa. Oportunamente, daremos mais informações.
Os queijinhos da malva.
"– Nós, as raparigas, ficávamos de mansinho sentadas à volta das casas a enfiar os queijinhos das malvas em bonitos colares e pulseiras, a jogar ao anelzinho, às cinco mecas ou em leves e idílicas brincadeiras com o quadro do voo dançante das borboletas. E em vez de fazermos as bonecras à beira do fogo, corríamos pelo campo à procura de papoulas e delas estilizávamos rubras donzelas."
Isabel Mateus, O Trigo dos Pardais.
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terça-feira, 2 de março de 2010
Merci, Daniel
domingo, 21 de fevereiro de 2010
Bola de Borracha
Este brinquedo mostra que há meio século atrás, em Alpendorada, as crianças reciclavam materiais para as suas brincadeiras. Como era difícil amealhar dinheiro para comprar uma bola de borracha (as mais comuns eram as de plástico que voavam para onde queriam, mesmo com um pontapé mais forte que fosse!), construíam-se umas pequenas, exclusivamente das câmaras de ar das bicicletas e motorizadas. Claro que eram pequenas e pesadas, mas saltavam que se fartavam.
O processo era muito simples. Cortava-se um pedaço de uma câmara em finas rodelas. Depois dobrava-se um pequeno segmento de câmara e apertava-se com as pequenas rodelas, para ficar com uma forma redonda. A bola crescia, à medida que se iam acrescentando mais elementos. Depois, claro, era vê-la saltar! E tomar muita atenção aos vidros das janelas!
domingo, 14 de fevereiro de 2010
Serpentinas
Carnaval também é cor no vale da infância de muitas crianças que outrora se deliciavam a amealhar fragmentos de serpentinas - aquelas "sarpentinas" - pela estrada fora. Depois, num trabalho de paciência e criatividade, enrolavam-se os diversos fragmentos, até não se poder mais, numa composição de cores que definia a sensibilidade de cada um. A saliva era a cola que ia ligando as diferentes cores num círculo que, pressionado no centro, com muito cuidado para não se desfazer uma obra de horas, fazia lembrar um chapéu mexicano.
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
sábado, 30 de janeiro de 2010
Helicabaça
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
Bô... necas!
As três Marias Papoilas nascidas em 2006.
A freira: grão-de-bico e tecido. (Documentado no Algarve).
Vestida pelas casas Eucalipto, Casca de Noz, Barba de Milho e Chapéu Carvalho.
Vestida pelas casas Pedaços de Cana, Casca de Noz, Melancia Sementes, Glicínia e Ouriço de Castanheiro.
Apresentado por Galho de Giesta, Folha de Louro, Noz dos Pés à Cabeça e Carvalho Bugalho.
A freira: grão-de-bico e tecido. (Documentado no Algarve).
Vestida pelas casas Eucalipto, Casca de Noz, Barba de Milho e Chapéu Carvalho.
Vestida pelas casas Pedaços de Cana, Casca de Noz, Melancia Sementes, Glicínia e Ouriço de Castanheiro.
Com um toque afro: Vestida pelas casas Pedaços de Cana, Carvalho Bugalho e Casca do Abacate.
Com o apoio das Barbas de Milho, Casca de Noz, Manus Glicínia e Cana Velha.
Com o apoio das Barbas de Milho, Casca de Noz, Manus Glicínia e Cana Velha.
Vestida por Folhelho, penteada por Barbas de Milho e maquilhada por Casca de Noz.
Com o alto patrocínio da Cana e do Carvalho.
Vestida e penteada por Espiga, com um toque de Noz.
Com o alto patrocínio da Cana e do Carvalho.
Vestida e penteada por Espiga, com um toque de Noz.
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
Espeta colares
Com caroços de cereja e um caroço de pêssego.
Com as cápsulas do fruto do carvalho.
Com as cápsulas do fruto do eucalipto.
Com sementes de datura stramonium e de glicínia.
Com sementes de Cardo-de-Santa-Maria, sementes de glicínia e pevides de laranja.
Com aquelas flores amarelas que pintam os campos na Primavera.
Com caroços de damasco, cereja e frutos de carvalho americano.
Com caroços de pêssego, sementes de glicínia e sementes de anona.
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