sexta-feira, 23 de abril de 2010

Dia da Terra


A voz à natureza.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Soldado Capela Cabeça de Beringela


As couves

Morugem ( Stellaria media )
"Agora, vai lá apanhar as couves para o caldo". Assim brincavam as crianças, na simulação da preparação das refeições com os "ingredientes" naturais que as rodeavam. Neste caso, as pequenas folhas da morugem eram as couves necessárias para o caldo. ( Torre de Moncorvo)

Um assobio em formação

Silene alba

Depois de seca, a flor era colhida pelas crianças e usada como assobio (Vila Real).

Fonte: " Flora de Brincadeiras", Tartaruga Editora

domingo, 18 de abril de 2010

Os relógios


Erodium

Esta planta produzia os relógios para as brincadeiras. Espetada na roupa, a semente rodava tal qual os ponteiros de um relógio.

Vacas de favas


Já que as favas estão aí, recordo que, no dia da abertura da exposição "Raiz de brinquedo", fui informado de uma brincadeira que se realizava no Alentejo, mais propriamente em Serpa, por uma visitante dessa localidade. Tratava-se de uma manada de vacas, feitas com favas. Os seus membros eram pequeninos paus de esteva. Numa curta pesquisa pela blogosfera, encontrei também este riquíssimo testemunho, situado na Fajã Grande, Açores, pela mão do autor do blog "picodavigia.blogs.iol.pt":


" As vacas de fava eram construídas geralmente no tempo em que o gado andava no “oitono”, ou seja, durante os meses da Primavera. À tardinha, enquanto os nossos progenitores e os outros homens, agrupados em função das proximidades das terras onde tinha o gado amarrado à estaca, aguardavam, em amena cavaqueira, a hora da ordenha e enquanto os animais ruminavam a última “cordada”, ou porque as houvesse ali por perto ou porque as fôssemos procurar mais além, apanhávamos algumas vagens de fava, escolhendo as mais compridas e grossas e as que julgávamos de maior beleza estética. Depois arranjávamos quatro “fochos”, cortávamo-los todos do mesmo tamanho e “falquejávamo-los” numa das extremidades. Eram essas extremidades que depois espetávamos no bordo mais côncavo da fava ou seja do lado em que o pé da mesma se curvava, de maneira a simular o focinho do animal, enquanto os pauzinhos espetados representavam as mãos e os pés. Depois descascávamos uma outra fava, escolhíamos um grão que prendíamos entre as pernas da vaca recém-criada, a fazer de “mojo”, e cujo tamanho variava consoante queríamos uma vaca acabadinha de parir ou uma gueixa alfeira. Aos bois era-lhes espetado um pequeno “focho” na barriga a imitar o falo. Finalmente dois “fochos” no lado da fava que representava a cabeça e estava um animal perfeito, com o qual brincávamos durante alguns dias apenas, pois as favas tinham um prazo de validade bastante limitado."

Excerto extraído do endereço:
http://picodavigia.blogs.iol.pt/tag/jogos-e-brincadeiras/

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Mel

Salvia microphyla
Lamium maculatum

Mais mel para a pequenada, a fazer concorrência às abelhas.