quarta-feira, 14 de abril de 2010

Árvore das patacas e o fruto cofre

Ainda é muito utilizada a expressão “Árvore das patacas” como sinónimo de negócio fácil e chorudo, mas também aplicada para se evitar o desperdício “Julgas que isto é alguma árvore das patacas?” Então qual a origem desta expressão e qual a árvore que lhe dá suporte? É, com certeza, mais uma expressão que radica no caminho das índias, uma vez que esta árvore ( Dillenia indica) é originária da Índia e trazida para o Brasil, como outras plantas, no reinado de D. João VI.
A designação popular de Árvore da Pataca residirá numa particularidade dessa árvore, em que as extremidades da flor se fecham sobre a mesma para a formação do fruto. Assim, qualquer objecto que aí se coloque, durante a fase da formação do fruto, ficará para sempre no seu interior. Segundo dizem, D. Pedro I terá colocado várias moedas (patacas) em várias flores. Depois dos frutos formados, enviou-as numa caixa para Portugal, com a inscrição: "Nesta terra o dinheiro nasce em árvores". Pelos vistos acharam piada ao fenómeno, e outras pessoas divertiam-se com “esta surpresa” dos frutos.
Na Índia, as suas folhas são usadas como copos ou pratos, enquanto a madeira é utilizada para lenha. Já os frutos, enquanto verdes, são cozidos para fazer “picles”. No Panamá, o fruto maduro é comido e utilizado na doçaria. No Brasil, as folhas e flores são utilizadas em ornamentações. A época de floração situa-se entre Março e Maio, daí que lhe chamem também Flor-de-Abril.

Folhas e frutos da Dillenia Indica, nos jardins do Museu Imperial, Petrópolis, Rio de Janeiro ( Julho de 2005)
A árvore das patacas ou Flor de Abril. Museu Imperial. Petrólis, R.J. (2005)
Fonte:
http://www.fazendasantagertrudes.com.br/roteiro/roteiro03_dir.html

Artesanato ecológico

Artesanato de Vera Bruno ( Leiria). Estas bonecas, fotografadas numa feira medieval em Vila Real, em 2009, foram confeccionadas com elementos do carvalho e eucalipto. As fibras do cabelo são pintadas com essências naturais extraídas de plantas.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Bolinhas de azeite

Ranunculus repens
Estas pequeninas flores de um amarelo brilhante, Botão-de-de ouro, que crescem geralmente junto da quaresma (Saxifraga granulata), representavam, na culinária infantil transmontana ( Torre de Moncorvo), as bolinhas de azeite.

domingo, 11 de abril de 2010

Chupa - mel


A soagem ou chupa-mel, com o nome científico de Echium plantagineum, agora em flor, eram os favinhos de mel na tradição infantil de Trás-os-Montes.

cão rolha e com rolha

Uma simples rolha, 5 pausitos, um fio de sisal e um bugalho: cão feito.


Vaso de cortiça com flor de liquidambar.

sábado, 10 de abril de 2010

Raiz de Brinquedo - Centro de Memória - Torre de Moncorvo

A exposição " Raiz de Brinquedo", que dá continuidade à Exposição " Flora de Brincadeiras", foi hoje aberta ao público e estará disponível aos visitantes, no Centro de Memória de Torre de Moncorvo, até ao mês de Maio. Aproveite a oportunidade.
Momentos da montagem da exposição.



Os brinquedos suscitam memórias e memórias...

O carinho pelos animais.


Podem fotografar à vontade!



As bonecas cativam sempre.


As fotografias como folhas destas" raizes do brinquedo".



Para o amigo Daniel Descomps que anuncia esta exposição no seu blogue e lhe deseja sucesso.

Num excelente texto sobre o processo criativo, Daniel Descomps, amavelmente, refere-se ao meu trabalho em http://jouet-rustique.blogspot.com/2010/04/la-famille-zozio.html
Reportagem da exposição também em

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Alto Douro Vinhateiro

Escultura fotografada na montra de uma loja de comércio tradicional, em Vila Real, em 2005.
É interessante a composição obtida a partir de tronco e varas de videira.